Texto: Progressão
continuada: Avaliar para quê?
A educação brasileira é permeada por mecanismos que avaliam
alunos categorizando, selecionando e avaliando-os pois não se encaixam no
padrão inflexível do aluno ideal.
Os critérios para classificar o aluno ideal estão fixos no
consciente e inconsciente individual e coletivo. O regime de avaliação
classificatória privilegia apenas o idealizado e desconsidera que toda
avaliação em sua origem injusta, considerando o discente indisciplinado e mal
educado. A escola não pode “adestrar” e submeter o humano com injustiças
criadas no âmbito interno.
A progressão continuada é uma proposta de instrumento
restaurador. Sendo a construção de conhecimento de forma linear, pensa-se em
escola organizada que avalia classificatória.
A lei de diretrizes e bases, no seu art. 13, aponta que os
docentes zelam pela aprendizagem e estabelece estratégias de recuperação para
os alunos de menor rendimento. O papel do educador não é aprovar ou reprovar,
mas propiciar a aprendizagem, entendida como um processo de construção do
conhecimento do aluno, aproveitando o conhecimento prévio.
A avaliação deverá ser formativa e construtiva e não
destrutiva, é um espaço e tempo de ser feliz; criando situações que gerem uma
convivência harmoniosa.
Avaliar na progressão continuada, demanda uma avaliação
diagnóstica, que negocia novas situações de aprendizagem. Nesse contexto de
avaliar,aumenta a vontade de ensinar e ajudar o aluno.
A progressão continuada é para potencializar a aprendizagem
e o sucesso individual de forma agradável e com afeto.
Postado por: Rosemary
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