Síntese do Vídeo: "A Aula Essencial - Uma Conversa Introdutória"





Análise e Síntese do Vídeo: “A Aula Essencial – Uma conversa introdutória”
Autor: Fernando José de Almeida.
 Grupo 10: Luzia, Marcio, Lúbia, Patrick, Julio e César.

            Inicialmente o autor busca esclarecer os encontros e desencontros existentes entre a prática educativa desenvolvida em sala de aula e àquela descrita pela escola.
            Voltando à origem da palavra aula que, em grego, significa palácio, centro de construção, tenta-se compreender as causas que levaram a educação, o ensino e a aprendizagem a se tornarem produtos como mercadoria. Questões como o tempo e a estrutura merecem mais atenção.
            Sabemos que a realidade sofre alterações constantemente, haja vista os processos de globalização e a inserção inevitável da tecnologia nos setores sociais: família, escola e trabalho. Contudo, o tempo de assimilação do conhecimento não segue o padrão das máquinas, mas sim o do indivíduo. Nesse sentido, o professor é responsável por adequar toda essa diversidade numa ação pedagógica que seja capaz de desenvolver as habilidades e competências necessárias para que o aluno compreenda o meio em que vive, promovendo a autonomia.
Todavia, a aula é apontada como o momento sublime ou como a vilã do processo de ensino e aprendizagem. Nos últimos 30 anos as preocupações da área voltaram o foco para as relações e atitudes norteadoras do espaço escolar, no tocante a compreender como algumas práticas levaram a reprodução do sistema injusto de exclusão social, desmotivando e limitando a criatividade do aluno. Além de verificar como a tecnologia influencia nas sequências didáticas a partir do manuseio dos recursos.

Nesse sentido, o que é (ou não) uma aula?

1-   Não é uma atividade de mesma densidade para toda e qualquer atividade e para toda e qualquer idade: a aula para uma criança de 6 a 7 anos é diferente de um curso de mestrado. Costuma-se dizer que a aula é inadequada, porque ser muito teórica, pouco prática e/ou sem atividades. Em aulas para crianças o nível de praticidade e de exemplos deve ser adequado à faixa etária.
2-  Para separar a ideia de aula essencial, devemos limpar as formas equivocadas de se considerar o espaço escolar. A importância não se reduz aos equipamentos e objetos, mas sim aos conteúdos e ao significado do processo de ensino-aprendizagem.
3-    A aula não é o espaço do professor, tampouco exclusivo dos alunos. A aula é um espaço de conversa, de troca, de diálogo, onde o professor desempenha o papel de mediador, de facilitador no desenvolvimento dos saberes.
Portanto, a boa aula é aquela que promove o respeito mútuo, a liberdade, a espontaneidade, a autonomia, que estimula a cooperação e motiva a aprendizagem significativa dos educandos, baseada na contextualização dos problemas, nas explicações práticas, na investigação dos argumentos e soluções e, por fim, na conclusão dos conceitos..

Um comentário:

  1. Ultimamente, as aulas são mesmo, de fato, enfadonhas, e, por vários motivos... professores desinteressados e estressados tanto quanto alunos ausentes de princípios e da valorização pelos estudos... culpa de quem?... do Sistema, da Família, da Escola em particular... do mundo globalizado no qual vivemos?... Por isso, sempre é bom que haja, em algum lugar, alguém experiente para nos ajudar a caminhar e sempre "reiniciar".

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