REFLEXÃO: Progressão Continuada: avaliar para que?


GRUPO 2: José Roberto, Luiz, Luzia, Mateus, Rogério, Tatiane e Vanessa.

Progressão Continuada : Avaliar para que?
                        Aglaé Cecília T.D.P. Alves

Todos nós professores devemos ser esperançosos  e arquitetos das futuras gerações, segundo Paulo Freire.  A utopia deve fazer parte da vida do educador.  A ideia de progressão continuada é diferente de promoção automática  e está postada desde o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, datada de 1932, visando uma educação mais humana, contemplando sua verdadeira função social.
Quando o avaliador coloca o avaliado em situação constrangedora ,  automaticamente cria uma geração domesticada. O avaliador também deve ser avaliado pelos seus educandos  gerando uma cumplicidade e impedindo que a escola seja um espaço onde poucos tem voz.  A avaliação deve ser diagnóstica,  com um relatório mapeando o que deve ser trabalhado, individualmente : um serviço pleno de aprendizagem.
A avaliação deve deixar de ser linear onde só se visa o fim, sem pensar nos meios. Ela deve ser em espiral, com uma justificação circular, onde a construção é feita com o movimento, a renovação, o processo, a coletividade e a colaboração. Não é a função primordial da escola aprovar ou reprovar o aluno. A reprovação não é uma boa estratégia para melhorar a aprendizagem.
A escola é o espaço em que o erro pode ser entendido como forma da criação do novo visando a formação e construção do conhecimento. O espaço é para a descoberta e lapidação de talentos e não para exclusão e deformação do aluno, e assim, consequentemente um lugar de professores e alunos felizes. 

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