PROGRESSÃO CONTINUADA: AVALIAR
PARA QUÊ?
Autora: Aglaé Cecília Toledo
Porto Alves
A educação brasileira classifica,
categoriza, seleciona e abandona os alunos que não se encaixam dentro de um
padrão, dessa forma, gera corpos dóceis, dilacerados e disciplinados. Esse
regime de que toda avaliação é, em sua origem, injusta, autoritária e
excludente, fazendo com que o aluno que não estiver dentro deste contexto seja
considerado indisciplinado e mal- educado.
É plenamente desnecessário apontar
os infinitos mal entendidos da promoção automática que é tão distinta da
progressão continuada.
A progressão continuada baseia-se
em uma avaliação contínua, processual e diagnostica da aprendizagem do aluno.
No entanto, não é simplesmente diagnosticar, mas sim, compreender para
posteriormente gerar ações com a finalidade de orientar o aluno a superar suas
dificuldades e avaliar em um outro momento.
Ao se pensar em um pensamento
linear, temos uma escola organizada em série, com repetência, avaliação e classificação.
Contudo, pensando em uma justificação circular, temos uma escola organizada em
ciclos, com a avaliação processual, uma vez que o pensamento circular obriga
movimento, renovação e colaboração.
A escola é o local de construção
de pensamento, permitindo que todos tenham acesso ao conhecimento e não para
reprovar alunos. A avaliação é uma maneira de verificar o nível de aprendizagem
e assim gerar ações, cuidando melhor do aluno, ajudando-o em sua trajetória e a
compreender melhor o mundo. Dessa forma, tanto professor quanto aluno, poderão
acompanhar as etapas de aprendizagem, pois o problema não é a avaliação e sim a
aprendizagem.
A progressão continuada vem
sendo motivo de polêmica entre pais, alunos, educadores e gestores escolares.
Alguns dizem que eliminar a repetência é
benéfico para o processo de aprendizagem; outros acreditam que a aprovação deveria ser baseada no mérito do
aluno: se não aprendeu os conteúdos da série, não deve passar de ano.
Grupo 1: Adenilson, Aida, Ariele,
Elaine, Kátia, Sônia.
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